História musical

Escolher somente uma música é praticamente uma missão impossível. Depois de pensar muito, decidi por Shape Of My Heart, do Backstreet Boys. Ela representa a fase mais alegre, engraçada, desocupada, vergonhosa e sem noção da minha vida. Ou seja, a fase “fã incondicional”. O walkman e a MTV eram meus melhores amigos nesta época.
Lembro que saía correndo da escola pra ver o clipe no Disk. Mesmo andando o mais depressa possível, chegava em cima da hora em casa. Só dava tempo de ligar, aumentar o volume da tevê e cantar junto: “Now let me show you the shape of my heart!!!”
Minha mãe, que assistia esta cena todo santo dia, sempre dizia: “Que coisa ridícula!”
Saudade... Eu era feliz e não sabia.

°Para TUDO DE BLOG, Revista Capricho(Ed nº 1022)

O clássico pé-na-bunda

Que levar um belo pé-na-bunda é chato, todo mundo sabe. Mas vamos analisar a pessoa que está na outra situação. Será mais complicado ser o autor do “fora”?
Dispensar alguém não é nada fácil. Por mais que pensemos no que vamos dizer, sempre deixamos o outro triste.Isso é fato, não tem como mudar.
O fundamental para ninguém sair muito machucado dessa história é a pessoa que levou o pé-na-bunda aceitar e seguir em frente.Está bem, sei que não é fácil e que não acontece assim, num passe de mágica.Mas com o tempo, acabamos percebendo que foi melhor.Veja o exemplo da Gwen Stefani: se o cara do No Doubt não tivesse terminado o namoro com ela, todos nós sairíamos perdendo.Não teríamos a música “Don’t Speak” e Gwen estaria sem seu marido bonitão.

°Para TUDO DE BLOG, Revista Capricho(Ed nº 1021)